Gestão Colaborativa: Saída para a crise?

A crise econômica que tem atingido o Brasil há alguns anos tem contribuído significativamente para o aumento da desigualdade em todas as regiões. Na última década a desigualdade tem crescido consideravelmente, bem como a redução significativa da renda das pessoas pobres, esse quadro não é bom! O que tem exigido urgência na gestão da desigualdade em todas as regiões do Brasil.


Vale ressaltar também que, nos últimos anos houve aumento substancial no que tange ao número de iniciativas na área social, além da maior consciência de sua importância pela população. Em contrapartida, a pulverização de diversas iniciativas faz com que, muitas vezes, os resultados esperados não sejam alcançados ou que venham a ter uma real efetividade, muitas vezes chegam a funcionar como meros paliativos. É preciso que qualquer nova proposta que venha a ser apresentada esteja baseada nas lacunas de um conjunto de ações consideradas efetivas, onde a prioridade deve ser dada aos programas que visam combater à desigualdade. Pois os problemas que a envolvem não são simples e chegam a ultrapassar barreiras das cidades e estados.


A intersetorialidade atrelada a gestão colaborativa consideradas essenciais não redução da desigualdade, ainda não tem sua aplicabilidade clara na prática diária. A polarização social vivida pelo Brasil na atualidade tem dificultado bastante, ou seja, a falta de capacidade dos mais variados grupos sociais virem a interagir com maior aceitação entre si, para promoverem objetivos comuns.

Abordar sobre o enfrentamento das desigualdades é falar de ações públicas. Isso porque, estamos nos referindo a um problema que é de caráter coletivo, são de soluções coletivas que precisamos. Público, é importante destacar, não é considerado sinônimo de Governamental. Embora os governos e o Estado
tenham responsabilidades fundamentais no enfrentamento das desigualdades.


Precisamos de políticas consideradas socialmente justas que, ao mesmo tempo, preparem nosso país aos desafios futuros. Isto exige cada vez mais políticas de libertação da economia, mas também de proteção social, de formação, de investimento na educação e principalmente na pesquisa.

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