Desafios da governança para a sustentabilidade

Levando em conta que os principais influenciadores da gestão de uma empresa ainda são os investidores, no capitalismo de stakeholders outros grupos também têm papel relevante nessa dinâmica, como os colaboradores e consumidores, alterações na área de governança se fazem essenciais na busca pela implementação de bons programas de sustentabilidade.

Esse entendimento é balizador da Teoria dos stakeholders, que correlaciona a necessidade de consideração dos ativos intangíveis e a proteção de todos os atores envolvidos na atividade corporativa, com a criação de valor e sustentabilidade em longo prazo para o sucesso da empresa.

Ao atuar deste modo, as empresas evitam os riscos de sofrerem ações judiciais, boicotes e publicidade negativa, dentre outros à sua reputação e valor de mercado. Nota-se, assim, que o olhar para a sustentabilidade tem relação direta com os stakeholders, mas não terá sucesso se não for seguido e implementado pelas lideranças empresariais.

Envolve também uma atuação apoiado na ética e nos valores estabelecidos como preferenciais para o core business de qualquer empresa, seguindo os raciocínios de olhares voltados ao “E” e ao “S” e com práticas sustentáveis, que trazem impactos diretos no resultado da governança das empresas, formando um círculo íntegro que justifica a sigla ESG(Environmental, Social, Governance).

Em todas as decisões de grande importância nas empresas, ser ou não ser uma empresa verde, passa pela importância que a Alta Administração dá ao tema. São os dirigentes máximos (alta cúpula) que apontam as prioridades de uma organização e que irão considerar, por exemplo se a variável “meio ambiente” de fato é um assunto estratégico, devendo ser incluída e praticada em todos os seus setores, ou se é apenas um item secundário.

Esse conjunto de ações em prol da sustentabilidade ambiental gera maior valor sustentável para as organizações, traduzindo em compromisso e responsabilidade perante a sociedade e, consequentemente, melhorias em sua imagem institucional.

Referências bibliográficas

ALVES, Ricardo. Administração Verde – O Caminho Sem Volta da Sustentabilidade Ambiental nas Organizações. Grupo GEN, 2016.

ATCHABAHIAN, Ana Cláudia Ruy C. ESG: Teoria e prática para a verdadeira sustentabilidade nos negócios. Editora Saraiva, 2022.

STEIN, Ronei T.; COSCOLIN, Renata B S. Agricultura climaticamente inteligente e sustentabilidade. Grupo A, 2020.

Professora Lana Rodrigues da Costa Farias, Administradora, Formação em Gestão Estratégica de Recursos Humanos. MBA em Gestão de Pessoas. Mestra em Administração. Doutoranda em Administração. Professora da Pós-Graduação em Sustentabilidade Empresarial e Responsabilidade Social.

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